ANTROPOLOGIA - DOUTRINA DO HOMEM

01- O HOMEM ORIGINOU-SE DO MACACO?
Não. O homem foi criado por Deus (Gênesis 1.27). Segundo a Teoria Evolucionista, desenvolvida e defendida pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882) em seu livro "A Origem das Espécies", a vida universal originou-se inteiramente da matéria inorgânica ou, pelo menos, de algum germe primitivo". Em outras palavras: bilhões de anos atrás o homem era um fragmento de pedra ou uma bactéria. Foi evoluindo, evoluindo, passou por cobra, sapo, lagarto, chegou a macaco e se transformou num ser humano. Quem acredita em reencarnação e procura saber de suas vidas passadas poderá ter surpresas desagradáveis, como, por exemplo, descobrir que foi um tijolo ou um jacaré. Em oposição a esse absurdo, existe a Teoria Criacionista que, de acordo com as Sagradas Escrituras, diz que o homem é criação divina.
02 - QUAL A DIFERENÇA ENTRE ALMA E ESPÍRITO?
Há duas interpretações sobre a composição físico-espiritual do homem. A primeira, defendida pelos "tricotomistas", diz ser o homem formado de corpo, alma e espírito. A segunda, a dos "dicotomistas", sustenta que o homem possui apenas corpo e alma, sendo esta dividida em duas substâncias: a alma propriamente dita, ligada aos nossos sentimentos, e o espírito, que tem consciência e possui o conhecimento de Deus. O Antigo Testamento não faz muita distinção entre alma e espírito: "E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida. E o homem foi feito ALMA VIVENTE" (Gênesis 2.7). O termo espírito deriva do hebraico "ruah", do grego "pneuma", do latim "spiritus", e significa sopro, hálito, vento, princípio de vida. Logo, nossa parte imaterial ou espiritual foi formada de uma parte da essência (do sopro) de Deus (Ezequiel 3.19; Provérbios 23.14; Salmos 33.19). No Novo Testamento, vemos alguma distinção entre alma e espírito: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador"(Lucas 1.46-47). Outras referências: Hebreus 4.12; 1 Tessalonicenses 5.23. Jesus disse: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23.46). A verdade é que o homem possui uma parte material (o corpo) formado do pó, e uma imaterial formada do sopro de Deus, semelhante a Deus. Quando esta parte imaterial se relaciona com a carne ( sensações, emoções, vontade ), chama-se ALMA; quando serve de ligação com Deus, chama-se ESPÍRITO. Admitimos que alma e espírito são inseparáveis e imortais, com funções distintas no corpo.
03- O QUE É A MORTE? QUAL A SUA ORIGEM?
A morte deve ser vista sob três aspectos: MORTE FÍSICA, a descida do nosso corpo à terra. Surgiu em conseqüência da desobediência do casal Adão/Eva e de acordo com a palavra de Deus no Jardim do Éden : "No dia em que dela comeres, certamente morrerás". "És pó e em pó te tornarás"(Gênesis 2.17: 3.19). MORTE ESPIRITUAL, quebra da comunhão de Deus com os homens em virtude do pecado (Gênesis 3.8). MORTE ETERNA, eterna condenação e separação de Deus. Os filhos de Deus vencem a morte física na ressurreição (1 Tessalonicenses 4.16-17), não experimentam a morte espiritual e estão livres da morte eterna. (Romanos 5.12; 6.23; Ap 21.8). Temos também a MORTE PARA O PECADO. Esta é a situação dos que se encontram em Cristo Jesus, e nEle e com Ele venceram o pecado (Romanos 6.5-10; 8.1; 12.2).
04- EXISTE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA?
O que é maldição? Vejamos: 1) Dicionário Aurélio: "Ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer". Maldizer: "praguejar contra; amaldiçoar". Maldito: "Diz-se daquele ou daquilo a que se lançou maldição". 2) Dicionário Teológico: "Praga que se arroga a alguém. Locuções previamente formadas encerrando desgraças e insucessos". 3) Bíblia On-line: "Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gênesis 27.12; Romanos 3.14). Os que quebram a Lei estão debaixo de maldição. Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gálatas 3.10-13)".
Difícil é conciliar a "Teologia da Maldição Hereditária" com a Palavra. Os que defendem a existência de crentes amaldiçoados por maldições provindas de antepassados, admitem que é possível estarmos de posse de uma herança maldita, por nós desconhecida, e difícil de ser detectada no tempo e no espaço. O remédio seria QUEBRAR, ANULAR, AMARRAR, REPREENDER essa maldição. Feito isso, o crente ou não crente estaria leve, liberto e livre de todo peso. Nem ele nem os seus descendentes sofreriam mais os danos desse mal. A maldição hereditária - segundo os que a defendem - surge em decorrência de um trabalho de feitiçaria ou de qualquer outra ação maligna lançada contra outra pessoa (a vítima). Uma pessoa em sofrimento pode ter sido consagrada, antes ou depois do seu nascimento, às entidades demoníacas. Uma palavra má pode ter sido lançada sobre a vida de uma família, que nunca prosperará e será vítima de enfermidades e angústias.
As pessoas sem temor a Deus, sem vida em Cristo, sem vida no altar, estão sujeitas a problemas muito maiores do que esses, pois estão condenadas à morte eterna. Sem Cristo a maldição nunca acaba. Vejamos quais as promessas para os que aceitarem a salvação que há em Cristo Jesus:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8.1).
Poderia ocorrer o caso de os salvos em Cristo carregarem, ainda, maldições herdadas?
"Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17).
Ocorreria uma situação em que o NOVO carrega, ainda, coisas velhas?
"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).
Dar-se-ia o caso de alguém entrar no céu, carregando maldições?
"Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7). A maldição lançada contra os salvos seria mais eficaz do que o sangue de Jesus? Mais poderoso não é Aquele que está em nós?
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13). Jesus tomou sobre si nossas maldições, e carregou nossos pecados.
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). Dar-se-ia o caso de o crente ficar livre das correntes do pecado, mas permanecer amarrado, ainda, às maldições resultantes de pecados cometidos por seus antepassados?
"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. Pelas suas feridas fostes sarados" (1 Pedro 2.24). "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13)
Morremos para o mundo e para o pecado, mas não teríamos morrido para possíveis maldições sobre nós lançadas? A cruz nos salvou da maldição da lei, mas o sangue de Jesus teria sido impotente para nos livrar de maldições hereditárias?
Fica difícil de imaginar que uma pessoa beneficiária de tantas bênçãos possa carregar sobre si o fardo das maldições. A solução para livrar-se delas é aceitar a salvação que há em Cristo Jesus. As maldições não alcançarão os justos, porque os muros de nossa fortaleza espiritual estão íntegros, sabendo-se que "a maldição sem causa não virá" (Provérbios 26.2). Aos que se julgam debaixo de maldição, Jesus faz um convite e uma promessa: "Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28).
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