GOVERNO LULA LUTA PARA FAVORECER HOMOSSEXUALISMO NA ONU



Julio Severo

Pela primeira vez na história da ONU, um país apresenta uma resolução para proteger o homossexualismo a nível mundial. Por duas vezes, em 2003 e 2004, o Brasil tentou colocar para votação na ONU sua controvertida Resolução sobre Direitos Humanos e Orientação Sexual, que propõe que a conduta homossexual seja classificada e protegida como direito humano inalienável.

A fim de iludir as pessoas e esconder suas intenções reais, os ardilosos bem sabem que não podem utilizar linguagem clara. A delegação brasileira na ONU, demonstrando infeliz afinidade com esse tipo de ardilosidade, utilizou o termo “orientação sexual”, que abrange a opção homossexual. Ninguém suspeitaria do real significado e conseqüências desse termo, mas graças aos esforços de várias entidades evangélicas, inclusive Focus on the Family (do Dr. James Dobson), as implicações da resolução brasileira foram expostas.

Com exceção da Argentina, todos os países da América Latina se colocaram contra a posição pró-homossexualismo do Brasil em 2004. Embora os países desenvolvidos (Canadá, África do Sul e nações da Europa) tenham apoiado essa posição, a maioria esmagadora dos países em desenvolvimento a repudiou. O único país desenvolvido que agiu corretamente foi os Estados Unidos, sob a liderança de George Bush, um presidente evangélico que tem procurado defender a família contra as ações agressoras do movimento homossexual.

As nações muçulmanas se opuseram à resolução afirmando ter objeções religiosas ao homossexualismo, enquanto líderes evangélicos advertiram que sua aprovação eliminaria o direito de livre expressão dos cristãos poderem citar passagens da Bíblia que lidam com o comportamento homossexual.

Outra preocupação era que, transformando o homossexualismo em direito humano inalienável, a resolução trataria como crime de discriminação, intolerância e preconceito toda oposição ao “casamento” gay e à adoção de crianças por “casais” gays e impediria os pais de proteger os filhos de ensinos favoráveis ao homossexualismo nas escolas públicas.

Importantes líderes evangélicos de outros países se manifestaram sobre os perigos da resolução brasileira na ONU, porém até agora a maioria dos líderes evangélicos do Brasil estão silenciosos, não assumindo uma posição pública sobre a questão. Apenas os católicos agiram. Em fevereiro de 2004, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) enviou carta ao presidente Lula pedindo que o Brasil abandonasse sua resolução, por considerá-la uma vergonha para o país.

A carta não foi atendida, porém a oposição da maioria dos outros países obrigou o governo a recuar, pelo menos temporariamente. Os grupos de militantes gays se queixaram das pressões que o Brasil sofreu para não reapresentar a resolução em 2004.

Paula Ettelbrick, diretora executiva da Comissão Internacional de Direitos Humanos Gays e Lésbicos, louvou o governo brasileiro por sua liderança internacional na questão homossexual, afirmando que o Brasil teve de enfrentar “poderosas forças”.

O governo recuou, mas deixou claro não desistir de suas intenções. Talvez como prêmio de consolação aos grupos que viram suas ambições serem momentaneamente frustradas na ONU, o governo Lula lançou vários programas inéditos em nosso país, inclusive o “Brasil Sem Homofobia”. Entre muitas ações, esse programa treinará os professores de escolas públicas a ensinar as crianças a valorizar e respeitar o pecado homossexual. De acordo com Nilmário Miranda, secretário de direitos humanos do governo, as políticas pró-homossexualismo do governo atingirão as áreas de justiça, trabalho, saúde, cultura e educação. “É um plano que reconhece a orientação sexual como um direito humano”, afirmou Miranda, acrescentando que o Brasil apresentará novamente a resolução sobre a questão para os membros da ONU em 2005. Fontes na ONU também confirmaram ao jornal Washington Times que o Brasil tentará reintroduzir mais uma vez sua resolução na ONU.

Agora, o governo precisa saber que os muçulmanos, os católicos e o presidente evangélico dos EUA não são os únicos que não concordam com suas intenções na ONU de privilegiar a conduta gay. É hora de os evangélicos do Brasil acordarem e utilizarem seu direito de livre expressão contra a posição pró-homossexualismo do governo, antes que esse direito lhes seja tirado por políticas e leis favorecendo o homossexualismo.

O que podemos fazer para impedir as medidas do governo para promover as questões homossexuais, inclusive nas escolas públicas:

Não há dúvida alguma de que há um espírito de maldade e perversidade no governo do Brasil. As autoridades se recusam a ver o mal como mal e o bem como bem. Pelo contrário, Lula e seus seguidores no governo insistem em inverter os valores, lutando contra o bem e protegendo o mal.

“Ai dos que chamam de mau aquilo que é bom e que chamam de bom aquilo que é mau; que fazem a luz virar escuridão e a escuridão virar luz; que fazem o amargo ficar doce e o que é doce ficar amargo! Ai dos que acham que são sábios, dos que pensam que sabem tudo!” (Isaías 5:20-21 BLH)

O pior não é o que o governo Lula está fazendo a favor do homossexualismo e outras perversões. O pior é o que muitos líderes evangélicos fizeram e estão fazendo. Primeiro, deixaram seus nomes num documento de apoio público ao candidato Lula antes das eleições. Eles abriram a boca e defenderam Lula contra as “acusações falsas” de que a ideologia dele representaria ameaça. Um dos importantes pastores citados no documento me garantiu que o Lula havia feito o compromisso de não deixar seu governo se envolver na questão homossexual. Agora que Lula está no poder e luta para favorecer o homossexualismo no Brasil e no mundo, não aparece nenhum líder evangélico para abrir a boca. Será que a boca deles só abre na época das eleições? Pelo menos, que abrissem para falar o que é certo…

Mas, graças a Deus, nem todos estão dormindo. Uma humilde irmã em Cristo telefonou para mim enquanto eu estava em Brasília durante as eleições presidenciais passadas. Ele me contou que, numa visão, viu Lula vencendo as eleições e nuvens negras cobrindo os céus do Brasil. Ela também sentiu Deus lhe dizendo que dias maus estão para vir para nossa nação. É preciso, porém, ter uma revelação especial de Deus para saber que a situação do país não está bem?

Contudo, para nós a situação não é sem esperança. Podemos orar pela conversão do Lula e seus seguidores. Ao mesmo tempo, enquanto eles não se convertem e ficam espalhando o mal pela sociedade, não precisamos ficar de braços cruzados. Podemos deixar Deus agir na vida deles.

“Ele quebranta o orgulho dos príncipes”. (Salmos 76:12 RA)

“Deus humilha os governantes orgulhosos”. (Salmos 76:12 BLH)

Oração sugerida: “Jesus, Rei dos Reis e Senhor do Brasil, te damos plenas oportunidades e espaço livre para o Senhor agir e intervir poderosamente no governo do Brasil, quebrando todo espírito de maldade e perversidade no presidente Lula e seus seguidores e humilhando todo orgulho deles. Olha para a situação do Brasil e todos os esforços para promover o homossexualismo. Tem misericórdia do nosso país. Em nome de Jesus, abençoamos todos os líderes evangélicos do Brasil, para que acordem a ajam. Amaldiçoamos o programa Brasil Sem Homofobia e todos os outros programas e projetos pró-homossexualismo do governo, inclusive sua resolução na ONU, para que sequem, fracassem e caiam por terra. Senhor Jesus, damos para ti plenas oportunidades e espaço livre para o Senhor levantar e instalar no governo do Brasil homens que seguirão a tua justiça, defendendo o bem e lutando contra o mal. Damos também para ti plenas oportunidades e espaço livre para o Senhor despertar e levantar em todo o Brasil um exército profético, derramando sobre eles a unção de coragem de João Batista e Elias, para confrontar o mal e preparar o Brasil para as visitações poderosas do Senhor”.

O governo Lula pretende apresentar novamente sua resolução na ONU em 2005. Portanto, temos um ano inteiro para ir orando e agindo.

Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia: http://www.juliosevero.com.br/
Fontes:
http://www.unwire.org/UNWire/20040402/449_22415.asp
CITIZENLINK, 31 de março de 2004
TAG