Estudante da USP é morto por recusar assédio homossexual


Rafael, vítima de heterofobia

O estudante da Faculdade de Comunicação da Universidade de São Paulo (USP), Rafael Azevedo Fortes Alves, 21 anos, foi morto com uma facada no peito na manhã de hoje dentro da rádio da instituição. O assassino, identificado apenas por Fábio, que também é aluno da USP, foi preso por seguranças. De acordo com a rádio CBN, ele confessou o assassinato e disse que cometeu o crime por vingança, pois a vítima tinha "roubado uns amigos dele".

De acordo com a rádio, o crime teria tido motivação passional. O acusado seria homossexual e assumidamente apaixonado por Alves, mas a vítima teria rejeitado o acusado por ser heterossexual e ter uma namorada.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os dois rapazes já haviam discutido ontem à noite na USP. No entanto, a secretaria não soube informar o motivo da discussão.

Segundo a rádio CBN, Alves foi encaminhado para o Hospital Universitário, mas chegou sem vida.

Procurada, a assessoria da USP não se pronunciou e disse que está apurando o caso. O crime foi registrado no 93º Distrito Policial. (*)

(*) A notícia em questão tem quase 7 anos, mas relembrar é preciso. É preciso relembrar tais fatos para não caírem no esquecimento, pois os homossexuais só aparecem na mídia para serem retratados como vítimas das circunstâncias, e cumpre a este blogueiro demonstrar como isso está muito longe de ser verdade. Os crimes motivados por homofobia não são comuns, assim como também não são comuns aqueles motivados por heterofobia, tais como esse. Todos eles são episódicos. No entanto, os crimes genuinamente homofóbicos são pinçados e ganham projeção e ressonância exaustiva nos meios de comunicação, de modo a respaldar o fraudulento discurso do movimento gay da necessidade de leis contra homofobia. Há também crimes sem qualquer conotação homofóbica que são tidos como homofóbicos só porque a vítima era gay. Assim, se um gay tiver um celular roubado, teremos uma inominável agressão aos direitos humanos, e uma encheção de saco da mídia com coberturas fatigantes. Passaram-se 7 anos deste crime, e ninguém mais lembra do caso, pois a mídia simplesmente se calou depois que veio à tona a motivação do crime: assédio homossexual. Como dá conta esta outra notícia da Revista Época, o réu foi a julgamento em 2009, mas quem por acaso foi informado da cobertura do seu julgamento, já que Rafael não integrava nenhuma dessas minorias barulhentas, não havendo um movimento heterossexual organizado para favorecer a lembrança do caso? Ao mesmo tempo em que oculta a opção homossexual do criminoso, a reportagem descreve que o cruel assassino "cravou-lhe [sobre Rafael] os 15 centímetros da lâmina afiada de uma faca do tipo peixeira, até o cabo de madeira marrom-claro, bem à altura do coração." Assim é a mídia controlada: ela favorece apenas notícias que estejam condizentes com seus interesses escusos, notadamente aqueles em que o homem heterossexual branco e católico seja vilanizado. Notícias que retratam mulheres, homossexuais, negros e judeus como vítimas são sempre exploradas até a última gota. Hoje, estamos sendo bombardeados com uma cobertura irritante e exaustiva nos meios de comunicação do julgamento do assassino da jovem adolescente Eloá, cujo resultado final não mudará em nada nossas vidas. Mas rigorsamente nada mesmo. No entanto, será que não há maior interesse em dar grande cobertura ao caso para respaldar a necessidade de leis super-protegendo a mulher do que simplesmente manter o povo informado do resultado do julgamento, o que seria suficiente com uma cobertura discreta? São os dois pesos e duas medidas da mídia controlada...
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