Padre católico mostra pornografia homossexual numa escola por engano

(DR)
O padre católico Martin McVeigh vai amaldiçoar o Powerpoint para o resto da sua vida: durante a preparação para a primeira comunhão numa escola da pequena localidade de Pomeroy, na Irlanda do Norte, McVeigh quis mostrar uma apresentação sobre a celebração religiosa, mas em vez disso surgiram no ecrã fotografias de pornografia homossexual.

O incidente teve lugar na escola St. Mary's, no condado de Tyrone, onde 26 pais e uma criança de oito anos se preparavam para ver uma apresentação em Powerpoint sobre o tema para o qual tinham sido convidados. Quando o padre Martin McVeigh inseriu a pen USB no computador, não se terá apercebido de que a função de início automático estava activada. Como resultado, e de acordo com um comunicado dos pais presentes na reunião, citado pela BBC, "pelo menos 16 imagens indecentes de homens” surgiram no ecrã.

“Ele ficou a tremer e visivelmente desorientado. Não deu qualquer explicação nem se desculpou e saiu da sala à pressa”, lê-se no comunicado assinado pelos pais.

Martin McVeigh disse não saber como foram aquelas imagens parar à sua pen USB, mas o cardeal Brady, chefe da Igreja Católica da Irlanda do Norte, já anunciou a abertura de um inquérito interno. Quanto a responsabilidades criminais, a polícia do país já fez saber que não foi cometido qualquer crime, pelo que o incidente não será investigado.

Em declarações ao jornal Ulster Herald, o padre Martin McVeigh disse esperar que o incidente seja “devidamente explicado”.

“Há pessoas a fazer insinuações e nem sequer estavam lá, mas hoje em dia estas história crescem como uma bola de neve. Tudo o que posso fazer é deixar que o incidente seja investigado e manter-me disponível para colaborar com essa investigação, para que tudo possa ser devidamente explicado”, afirmou o padre.

Em comunicado, o cardeal Brady confirmou que “um padre mostrou imagens impróprias inadvertidamente, no início de uma apresentação em Powerpoint, o que causou preocupação entre os presentes”.

Fonte: http://www.publico.pt
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