Como o cão torna ao seu vômito, assim o tolo repete a sua estultícia.
Provérbios 26:11
Sula Miranda deixa gospel e volta ao sertanejo para celebrar carreira
"Rainha dos Caminhoneiros" voltou a gravar músicas de amor em novo trabalho
Sula Miranda deixa gospel e volta ao sertanejo para celebrar carreira
Depois de mais de cinco anos de dedicação exclusiva à música gospel e a outros projetos pessoais, a cantora Sula Miranda
está retornando aos palcos sertanejos para comemorar seus 25 anos de
carreira solo. Ela ficou marcada como “a Rainha dos Caminhoneiros”
durante anos e conquistou uma legião de fãs entre os motoristas de
caminhão.
Agora, segundo ela, tentará conciliar esses dois aspectos de sua
carreira. “Eu hoje vou seguir com as duas carreiras, que acaba sendo uma
só, pois eu sou uma só e tem de deixar de lado a divisão, pois há
muitos outros cantores da música popular brasileira que também professam
sua fé, como o Roberto Carlos, que sempre professou a fé dele. Eu vou
continuar cantando sertanejo, retomei esse ano, mas o meu CD
também vai ter músicas que professem a fé, que falem de Jesus, que
levem também a palavra de Deus de alguma forma para esse público”, disse
ela em entrevista ao portal Terra.
Sula afirma que o carinho que sempre recebeu dos caminhoneiros foi determinante para sua decisão de voltar à vida da estrada.
“Na música sertaneja, se você for observar, desde lá de trás, do
Tonico e Tinoco, sempre havia uma música de peão boiadeiro e uma música
de caminhoneiro. E como tinham poucas mulheres e poucas pessoas mais
jovens, eu fui praticamente a única mulher em carreira solo que acabou
se destacando por conta disso. Eu canto música sertaneja, mas não a vida
do caminhoneiro e sim da esposa do caminhoneiro. Como os que vieram
antes de mim eram homens, eles cantavam “estou na estrada, estou
cansado”. E eu canto a vida da esposa do caminhoneiro, falo da saudade”,
explicou.
Para ela, a sua relação com os caminhoneiros começou quase por acaso,
“Começou quando eu lancei o primeiro disco e a música de trabalho se
chamava Caminhoneiro do Amor. Por conta dela, que foi a de maior
sucesso e virou um marco na minha carreira, a imprensa começou a me
chamar de Rainha dos Caminhoneiros. A classe comprou essa ideia e, desde
então, acabei assumindo essa condição”.
A cantora, que também dirige caminhões, disse que nunca se desligou
dessa imagem e a usou, inclusive, para fazer algumas campanhas, junto o
Governo. “Eu sempre fui convidada para fazer alguma coisa relacionada…
Eu fiz contra prostituição infantil, antidrogas, contra o rebite. Nem
sempre junto ao governo, mas também com empresas que levantavam algumas
dessas bandeiras. Sempre aceitei fazer”.
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