O número de divórcios no Brasil cresceu 45,6% entre 2010 e 2011, apontam dados do IBGE divulgados nesta segunda-feira.
Foram 351,1 mil processos judiciais concedidos
ou escrituras públicas de divórcios em 2011, ano em que passou a vigorar
a emenda constitucional 66, a qual suprimiu prazos e desburocratizou o
divórcio no Brasil.
A taxa de divórcios ficou em 2,6 para cada mil habitantes de 15 anos ou mais.
Em 2011, a idade média ao divorciar foi de 42
anos para os homens, contra 43 anos em 2006. Para as mulheres, a média
de idade é de 39, um ano a menos que em 2006.
Houve também uma queda de três anos no tempo
médio transcorrido entre a data do casamento e a da sentença de
divórcio, caindo de 18 anos em 2006 para 15 em 2011.
Considerando os divórcios judiciais concedidos e
sem recursos e as escrituras de divórcios realizadas em tabelionatos,
as dissoluções ocorridas em 2011 tiveram proporção mais elevada dentre
os casamentos que tinham entre 5 e 9 anos de duração (20,8%), seguido
dos que tinham entre 1 e 4 anos (19%).
As Estatísticas do Registro Civil 2011 do IBGE
revelam também o crescimento de 5,4% da guarda compartilhada dos filhos
menores entre os cônjuges (mais do dobro do índice verificado dez anos
antes), embora ainda persista a hegemonia da responsabilidade feminina
(87,6%).
Em 2011, foram registrados 1.026.736 casamentos, 5,0% a mais que no ano anterior.
Nascimentos
A pesquisa mostra também mudanças no comportamento reprodutivo das mulheres.
Cresceu a porcentagem de mães que tinham entre
30 e 34 anos (de 14,7% em 2001 a 17,6% em 2011) e entre 25 a 29 anos (de
23,3% a 25,2%). Ao mesmo tempo, caiu o percentual de mães entre 20 e 24
anos, de 30,7% para 27,5%.
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