Através de cartas, dois grandes rabinos de Israel pediram
apoio para a organização Efrat que atua contra a realização do aborto.
Shlomo Amar e Yona Metzger disseram que o procedimento de interrupção da
gravidez é um “assassinato” e que oferecendo ajuda financeira às
mulheres podem desistir de cometê-lo.
“É preciso apoiar as organizações que oferecem ajuda financeira às
mulheres que não querem abortar, já que se trata de um assassinato que
não merece nenhuma contemplação”, disse o rabino Metzger em entrevista a
uma rádio militar.
Na carta, os dois líderes afirmam que a Efrat conseguiu “salvar em um
ano 4 mil vidas” e que por isto merece o apoio de todos os judeus que
são contra o aborto. “Neste ano desejamos conscientizar mais pessoas do
caráter extremamente grave da decisão de matar um feto”, continua o
texto.
Em Israel o aborto é permitido para mulheres com menos de 17 anos,
para mulheres com mais de 40 anos e para vítimas de estupro ou relações
incestuosas. Quando há malformação do feto ou se a gravidez colocar a
saúde da mãe em risco uma comissão médica também pode entrar com o
pedido para realizar o aborto.
O jornal Haaretz afirma que está não é a primeira vez que os
religiosos se pronunciam contra o aborto, mas que a nova carta tem um
conteúdo mais duro para tentar impedir que os procedimentos continuem
sendo realizados. As informações são do Terra.
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