Cartaz de Parada Gay traz foto de catedral e irrita Igreja no PR


Um cartaz de divulgação da Parada Gay de Maringá (436 km de Curitiba) provocou indignação na Igreja Católica por estampar a foto da Basílica Nossa Senhora da Glória refletindo a explosão de um facho de luz com as cores do arco-íris. A Igreja quer a retirada do cartaz das redes sociais e de sites que defendem a causa gay.

O editor do site "Maringay", Luiz Modesto, 31, disse que o cartaz é extraoficial e foi desenvolvido pela artista plástica Elisa Riemer, inspirado na capa do álbum "The Dark Side of the Moon", da banda britânica Pink Floyd.

"Foi um cartaz simpático, com o símbolo de Maringá. Em qualquer lugar usa-se o símbolo da cidade para vender o peixe", afirma.

Ele diz que outras leituras podem ser feitas, como o facho de luz que aponta de baixo para cima e depois explode no alto, representando a diversidade de Maringá.

O arcebispo dom Anuar Battisti disse à Folha que a catedral não é apenas um símbolo de Maringá, mas também da fé da maioria dos moradores da cidade. "Respeitamos a diversidade, mesmo às vezes não concordando com o modelo de comportamento", afirma o religioso.

Luiz Modesto, que diz ter recebido um convite para tomar café com o arcebispo nesta terça-feira (17), afirma que a Igreja terá que apresentar bons argumentos para a retirada do cartaz. "Se ele me convencer que eu ofendi a Igreja, eu retiro", afirma.

Em nota, a Arquidiocese de Maringá disse que "a Igreja Católica não tem a pretensão de domesticar a sociedade, impondo-lhe seus princípios e valores", mas que o cartaz "confrontou opinião religiosa da parcela maior da comunidade maringaense".

A Parada Gay de Maringá está marcada para o dia 20 de maio. (*)

(*) Escutei no esquerdista Jornal Hoje da Globo o depoimento deste arcebispo de Maringá. Trata-se de mais uma figura tíbia no interior da Anti-Igreja do Vaticano II. Suas declarações não são mornas, o que já seria ruim. São piores que mornas, mas funestas, chegando a afirmar não querer ser uma "igreja preconceituosa", dando somente munição para os falaciosos slogans homossexualistas. Não se pode esperar atitudes mais enérgicas deste homem e tampouco de outros líderes da Igreja. Apenas mesmo uma reprovação verbal diante de um movimento gay forte, unido e imperial. A Igreja Católica, que nos seus anos gloriosos era como uma fortaleza inexpugnável, hoje, representada pela seita do Vaticano II, está em frangalhos. Ela, que foi concebida por Cristo para ser uma igreja militante, reduziu sua militância a um punhado de membros seculares, já que seu clero foi praticamente destruído. Não pode contar com os clérigos, que sucumbiram à doutrina mole do Vaticano II e só dão ressonância a esta tibieza em sua vivência. Esta catedral é um monumento arquitetonicamente horrível, pois é toda ela modernista. A sua própria concepção modernista deu margem ao ataque dos homossexuais. Não é uma Igreja Romana tradicional. Foi construída em 1972, ou seja, no pontificado do antipapa Paulo VI, no auge do modernismo. É uma catedral inteiramente modernista: de corpo e alma. Uma catedral modernista feita para modernistas. Embora seja modernista de corpo e alma, e como tal pertença à seita do Vaticano II, ela atinge indiretamente a verdadeira Igreja Católica, razão pela qual atitudes mais enérgicas deveriam ser tomadas, através de possíveis medidas judiciais. Entretanto, aqueles que poderiam agir, não agem. São homens espiritualmente moles. Nada podemos esperar de edificante dessa gente. Por conta disso, os homossexuais têm como esporte detratar a Igreja. Certamente não ousariam detratar os símbolos islâmicos, pois seriam ameaçados de morte. Mas como os homens da Anti-Igreja do Vaticano II são verdadeiras fêmeas, não hesitam em detratá-la. É possível que a Mão de Deus caia mais pesada sobre os ombros desses homens do que sobre o próprio movimento gay. A tibieza desses homens é algo abominável.
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