São Paulo ganhará, no dia 30 de abril, um hotel dedicado exclusivamente ao público gay masculino que visita a capital. O Chilli Pepper Single Hotel ficará num prédio de 2,3 mil metros quadrados na Largo do Arouche, 610, no centro, onde antes funcionava uma agência bancária.
Com a proposta de aliar lazer e hospedagem rápida ao público homossexual, ele terá uma regra clara: mulheres, mesmos as lésbicas, não entram. Segundo o empresário do setor hoteleiro e jornalista Douglas Drumond, de 40 anos, o conceito do local é preencher lacunas existente hoje na rede de hotéis da cidade, que na sua visão, ainda não atende bem os gays.
“Não existe nenhum hotel ‘gay friendly’ em São Paulo, nem durante a Parada (do Orgulho GLBT)”, diz ele, que é presidente da Câmara de Comércio LGBT e conselheiro da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads), vinculada à Secretaria de Participação e Parceria do Município.
Vindo de uma família que já lidava com hotelaria, em Belo Horizonte, Drumond diz que só se sente confortável em um hotel na cidade – o Intercontinental, nos Jardins. Depois de anos observando o tratamento dado aos gays no Brasil e no mundo, resolveu fazer algo a respeito.
O estopim para levar o projeto adiante ocorreu no ano passado, depois do fechamento da Sauna 269, nos Jardins, conhecida como um dos mais tradicionais redutos de homossexuais da cidade. A sauna foi fechada em julho, porque a proprietária pediu o imóvel de volta.
Um mês depois, Drumond comprou um prédio do banco HSBC, aproveitando-se de sua localização: o Largo do Arouche já é tradicionalmente frequentado pelo público gay. O edifício de três andares foi comprado por R$ 5 milhões e outros R$ 2,8 estão sendo investidos, inicialmente, em reformas do hotel, que ainda tem dois terços para ser concluído.
Com três andares, ele terá visual “tecnológico”, segundo Drumond, que diz ter se inspirado em hotéis japoneses. Serão 113 quartos modulares, “caixas” individuais de madeira de 2 metros por 1,60, sem teto, com cama de solteiro e televisão de LCD, com diária estimada em R$ 120.
Haverá ainda duas suítes com banheiros privativos e três presidenciais, com custo estimado em R$ 1,5 mil. Quem não quiser pernoitar, como visitantes da Parada Gay, poderá alugar um armário no térreo por R$ 60 para deixar suas coisas, com direito a banho.
O ambiente interno deverá lembrar um avião, com cores que imitam as da companhia aérea espanhola Ibéria – preto, amarelo, cinza e laranja –, televisores espalhados e som abafado pelo ar-condicionado, que deve reduzir a falta de privacidade causada pela ausência de teto dos quartos menores.
A iluminação será indireta e no tom âmbar e haverá requintes valorizados pelo público gay, como aromatização do ambiente com essência de capim limão. Apesar disso, afirma Drumond, o ambiente não será hostil a heterossexuais, que têm entrada liberada. “Eles devem ser 20% do público”, diz Drumond, que acredita existir um nicho de homens que não se importará de estar num ambiente gay, onde se pode nadar ou pegar uma sauna nu.
Para dar conta dos mais animados e evitar constrangimentos, haverá 40 cabines no segundo andar para encontros íntimos. O Chilli Pepper deve ter cerca de 60 funcionários diretos, divididos igualmente entre gays, transexuais e héteros, que devem ficar na manutenção.
Mulheres poderão trabalhar no hotel, mas não frequentá-lo. “O atendimento é direcionado para o público masculino. Se vier uma mulher, não será bem atendida, então não deixo ela entrar. Prefiro atender bem.” (*)
(*) Lamentavelmente, São Paulo converteu-se verdadeiramente numa "Nova Sodoma" e um hotel sendo erguido para o específico fim da pederastia é a quintessência da imoralidade. Considerando-se meramente o aspecto econômico, o turismo gay é uma faca de dois gumes. Se por um lado incentiva o consumismo, e conseqüentemente a arrecadação de impostos, por outro degrada a imagem da cidade, que é palco de espetáculos obscenos, além de furtos e consumo de drogas ilícitas. Mas o pior de tudo é que os mesmos impostos arrecadados com o frenético consumismo gay farão frente aos efeitos nefastos do homossexualismo à saúde pública, com o intercâmbio de virus, bactérias e toda sorte de agentes patogênicos, que demandarão recursos para seu oneroso tratamento. Diga-se mais: o empreendimento em questão é a prova mais clara que o capitalismo, sendo amoral em teoria, pode ser imoral na prática.
Com a proposta de aliar lazer e hospedagem rápida ao público homossexual, ele terá uma regra clara: mulheres, mesmos as lésbicas, não entram. Segundo o empresário do setor hoteleiro e jornalista Douglas Drumond, de 40 anos, o conceito do local é preencher lacunas existente hoje na rede de hotéis da cidade, que na sua visão, ainda não atende bem os gays.
“Não existe nenhum hotel ‘gay friendly’ em São Paulo, nem durante a Parada (do Orgulho GLBT)”, diz ele, que é presidente da Câmara de Comércio LGBT e conselheiro da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads), vinculada à Secretaria de Participação e Parceria do Município.
Vindo de uma família que já lidava com hotelaria, em Belo Horizonte, Drumond diz que só se sente confortável em um hotel na cidade – o Intercontinental, nos Jardins. Depois de anos observando o tratamento dado aos gays no Brasil e no mundo, resolveu fazer algo a respeito.
O estopim para levar o projeto adiante ocorreu no ano passado, depois do fechamento da Sauna 269, nos Jardins, conhecida como um dos mais tradicionais redutos de homossexuais da cidade. A sauna foi fechada em julho, porque a proprietária pediu o imóvel de volta.
Um mês depois, Drumond comprou um prédio do banco HSBC, aproveitando-se de sua localização: o Largo do Arouche já é tradicionalmente frequentado pelo público gay. O edifício de três andares foi comprado por R$ 5 milhões e outros R$ 2,8 estão sendo investidos, inicialmente, em reformas do hotel, que ainda tem dois terços para ser concluído.
Com três andares, ele terá visual “tecnológico”, segundo Drumond, que diz ter se inspirado em hotéis japoneses. Serão 113 quartos modulares, “caixas” individuais de madeira de 2 metros por 1,60, sem teto, com cama de solteiro e televisão de LCD, com diária estimada em R$ 120.
Haverá ainda duas suítes com banheiros privativos e três presidenciais, com custo estimado em R$ 1,5 mil. Quem não quiser pernoitar, como visitantes da Parada Gay, poderá alugar um armário no térreo por R$ 60 para deixar suas coisas, com direito a banho.
O ambiente interno deverá lembrar um avião, com cores que imitam as da companhia aérea espanhola Ibéria – preto, amarelo, cinza e laranja –, televisores espalhados e som abafado pelo ar-condicionado, que deve reduzir a falta de privacidade causada pela ausência de teto dos quartos menores.
A iluminação será indireta e no tom âmbar e haverá requintes valorizados pelo público gay, como aromatização do ambiente com essência de capim limão. Apesar disso, afirma Drumond, o ambiente não será hostil a heterossexuais, que têm entrada liberada. “Eles devem ser 20% do público”, diz Drumond, que acredita existir um nicho de homens que não se importará de estar num ambiente gay, onde se pode nadar ou pegar uma sauna nu.
Para dar conta dos mais animados e evitar constrangimentos, haverá 40 cabines no segundo andar para encontros íntimos. O Chilli Pepper deve ter cerca de 60 funcionários diretos, divididos igualmente entre gays, transexuais e héteros, que devem ficar na manutenção.
Mulheres poderão trabalhar no hotel, mas não frequentá-lo. “O atendimento é direcionado para o público masculino. Se vier uma mulher, não será bem atendida, então não deixo ela entrar. Prefiro atender bem.” (*)
(*) Lamentavelmente, São Paulo converteu-se verdadeiramente numa "Nova Sodoma" e um hotel sendo erguido para o específico fim da pederastia é a quintessência da imoralidade. Considerando-se meramente o aspecto econômico, o turismo gay é uma faca de dois gumes. Se por um lado incentiva o consumismo, e conseqüentemente a arrecadação de impostos, por outro degrada a imagem da cidade, que é palco de espetáculos obscenos, além de furtos e consumo de drogas ilícitas. Mas o pior de tudo é que os mesmos impostos arrecadados com o frenético consumismo gay farão frente aos efeitos nefastos do homossexualismo à saúde pública, com o intercâmbio de virus, bactérias e toda sorte de agentes patogênicos, que demandarão recursos para seu oneroso tratamento. Diga-se mais: o empreendimento em questão é a prova mais clara que o capitalismo, sendo amoral em teoria, pode ser imoral na prática.
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